Publicidade sem estereótipos de gênero – dá pra fazer?
DOI:
https://doi.org/10.58050/comunicando.v3i1.171Palavras-chave:
Estereótipo de género, publicidade, televisãoResumo
O presente artigo busca discutir sobre o uso contínuo de estereótipos de gênero na publicidade de televisão. Isto porque as imagens masculina e feminina sempre fizeram parte da história da publicidade, entretanto, percebe-se que estas nem sempre são apresentadas de forma positiva junto ao público consumidor, causando assim uma perpetuação de estereótipos negativos na sociedade. Diante disso, a luta pela desconstrução de estereótipos na publicidade leva-nos a perguntar: é possível o processo criativo funcionar sem o uso de estereótipos? Isto é o que este artigo busca responder, tendo em vista que, ao longo dos anos, a publicidade se tornou à “fada madrinha” da realidade, apresentando um mundo quase irreal por meio de lindos anúncios que transformam “o feio em belo”, e está o tempo todo a lançar mensagens publicitárias com seus modelos e estereótipos considerados “perfeitos”, influenciando o consumidor para a compra de produtos e ideias. Diante disso, este artigo mostra exemplos significativos de publicidades que buscam promover uma sociedade mais igualitária, além de como alguns grupos da sociedade encontram-se atentos o uso abusivo da publicidade estereotipada como, por exemplo, a Culture Jamming. Apesar dos estereótipos de género serem considerados incontornáveis devido a sua forte presença cultural e ao seu efeito ricochete, o artigo reflete sobre a possibilidade de substituição dos elementos de conteúdo negativos pelos positivos, promovendo assim uma publicidade mais consciente junto aos consumidores.
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