A ternura do grotesco no encontro de Paula Rego com Adília Lopes

Autores

  • Vítor de Souza Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho, Braga, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.58050/comunicando.v2i1.131

Palavras-chave:

Grotesco, Paula Rego, Adília Lopes, arte, ternura

Resumo

A ruptura em relação à conceptualização clássica de arte, problematizando o conceito de ‘sublime’ - em que se verificou um abaixamento de valores, da eternidade para a corporalidade - leva-nos ao grotesco e sobre o que se entende por arte, belo e, em consequência, pelo seu contrário.?Com este artigo, pretende-se saber de que forma é que o grotesco se dissemina nas pinturas de Paula Rego e os escritos de Adília Lopes e se o que a primeira referiu em relação à obra de Adília e às suas próprias produções, usando o epíteto de “grotesco belo” e possuidor de “muita ternura”, é verificável.

As postulações principais sobre o grotesco foram produzidas por Mikhail Bakhtin, Wolfgang Kayser e Victor Hugo. Para além das produções de cada uma das criadoras, foi também observado o cruzamento de ambas no livro “Obra”, uma antologia de Adília Lopes, com imagens da autoria de Rego.

Downloads

Publicado

2013-12-31

Como Citar

Souza, V. de. (2013). A ternura do grotesco no encontro de Paula Rego com Adília Lopes . Revista Comunicando, 2(1), 44–64. https://doi.org/10.58050/comunicando.v2i1.131