O Terror Publicizado: Uma Discussão Sobre Como o Jornalismo Pode (e Deve) se Livrar da Prática da Espetacularização do Horror

Autores

DOI:

https://doi.org/10.58050/comunicando.v13i2.393

Palavras-chave:

Massacres, Cobertura, Jornais, Sensacionalismo, Ética

Resumo

Este trabalho é conduzido por um estudo de caso realizado após o ataque a uma creche no Brasil, em 2023, e se propõe a responder a como a cobertura jornalística pode contribuir no combate a esses crimes. A análise sobre o comportamento de veículos noticiosos perante atentados em ambientes escolares busca apontar os acertos e desacertos na cobertura e identificar soluções para o exercício de um jornalismo contemporâneo que não promova o medo e, tampouco, alce os autores dos massacres à fama. Após a catalogação de 96 matérias nas 24 horas seguintes ao atentado, e o diálogo com pesquisas acerca do papel da mídia no impulsionamento de crimes, esta pesquisa indica que a imprensa brasileira ainda peca pela superexposição de vítimas e criminosos, mas avança no tratamento das informações e propõe caminhos de mudança.

Biografia Autor

Adriana Santana, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

Adriana Santana é doutora em comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (Brasil) e mestre em comunicação e bacharel em comunicação social — jornalismo (Universidade Federal de Pernambuco). É professora associada do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco e autora dos livros CTRL+C CTRL+V: O Release nos Jornais e Jornalismo Possível, Cordialidade e Investigação: A Prática Jornalística no Contexto Contemporâneo. Tem pós-doutorado em andamento no Departamento de História da Universidade de São Paulo, com o tema "OLEGÁRIA - Vita brevis, ars longa: resgate histórico de uma abolicionista (1859-1898)". Tem interesse nas práticas jornalísticas e suas reverberações sócio-históricas.

Publicado

2024-12-17

Como Citar

Santana, A. (2024). O Terror Publicizado: Uma Discussão Sobre Como o Jornalismo Pode (e Deve) se Livrar da Prática da Espetacularização do Horror. Revista Comunicando, 13(2), e024013. https://doi.org/10.58050/comunicando.v13i2.393

Edição

Secção

Secção Temática. Artigos