O Terror Publicizado: Uma Discussão Sobre Como o Jornalismo Pode (e Deve) se Livrar da Prática da Espetacularização do Horror
DOI:
https://doi.org/10.58050/comunicando.v13i2.393Palavras-chave:
Massacres, Cobertura, Jornais, Sensacionalismo, ÉticaResumo
Este trabalho é conduzido por um estudo de caso realizado após o ataque a uma creche no Brasil, em 2023, e se propõe a responder a como a cobertura jornalística pode contribuir no combate a esses crimes. A análise sobre o comportamento de veículos noticiosos perante atentados em ambientes escolares busca apontar os acertos e desacertos na cobertura e identificar soluções para o exercício de um jornalismo contemporâneo que não promova o medo e, tampouco, alce os autores dos massacres à fama. Após a catalogação de 96 matérias nas 24 horas seguintes ao atentado, e o diálogo com pesquisas acerca do papel da mídia no impulsionamento de crimes, esta pesquisa indica que a imprensa brasileira ainda peca pela superexposição de vítimas e criminosos, mas avança no tratamento das informações e propõe caminhos de mudança.
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