A Evolução Histórica da Palavra “Macho” e sua Relação com o Racismo e a Discriminação Racial: Uma Análise Sociolinguística e Diacrônica nos Estados Unidos da América e no México

Autores

DOI:

https://doi.org/10.58050/comunicando.v12i2.351

Palavras-chave:

Sociolinguística, Mock Spanish, Racismo, “Macho”

Resumo

O artigo discute a evolução histórica da palavra “macho” no México e nos Estados Unidos da América (EUA), abordando como ela se relaciona com questões de racismo, discriminação racial e o uso do mock Spanish (espanhol paródico). A pesquisa utiliza uma abordagem sociolinguística e diacrônica, analisando como o uso e o significado da palavra “macho” mudaram ao longo do tempo. A pesquisa, de cunho bibliográfico e qualitativa, foi fundamentada em autores como Hill (1995, 2008), Machillot (2013), Paredes (1971), Gutiérrez (1995), entre outros autores que abordam diretamente questões raciais e de discriminação das comunidades latinas nos EUA. Como textos de suporte, o trabalhou baseou-se nas produções de Bizzochi (2021), Janson (2020), Butler (1997), Galván Torres (2021), Anzaldúa (1987) e Mosher (1991). Os resultados mostram que a palavra “macho” historicamente tem sido usada de maneira pejorativa para se referir a homens de ascendência latina, sobretudo mexicanos, reforçando estereótipos negativos e perpetuando a discriminação racial. Ademais, o trabalho discute como o uso do mock Spanish tem contribuído para a construção de uma imagem estereotipada e desrespeitosa da comunidade latina nos EUA. O estudo conclui que, apesar de a palavra “macho” ter sofrido forte alteração em seu conceito inicial, é importante continuar monitorando e analisando o uso da linguagem, pois ela pode ter implicações significativas para a forma como as pessoas são tratadas e percebidas na sociedade.

Publicado

2023-10-17

Como Citar

de Cerqueira Castro, J. (2023). A Evolução Histórica da Palavra “Macho” e sua Relação com o Racismo e a Discriminação Racial: Uma Análise Sociolinguística e Diacrônica nos Estados Unidos da América e no México. Revista Comunicando, 12(2), e023017. https://doi.org/10.58050/comunicando.v12i2.351