O “meu jornal” e o interesse público: implicações cívicas do agendamento na era dos novos média
DOI:
https://doi.org/10.58050/comunicando.v6i1.225Palavras-chave:
Agendamento, Novos Média, Cidadania, Média SociaisResumo
Este texto assume o estatuto determinante que o agendamento possui na vida cívica, dada a capacidade que os média possuem para influenciar a projeção dos acontecimentos na opinião pública, e dar forma à realidade social. O objetivo principal é analisar como uma das teorias com mais significado nos estudos dos média é hoje desafiada por comportamentos sociais e políticos tornados possíveis pelos novos média. Ao mesmo tempo, e inversamente, este texto enuncia implicações cívicas e políticas de práticas de agendamento agora reconfiguradas. Concretamente, o artigo pretende responder às questões seguintes: De que forma desafiam os novos média os pressupostos da teoria do agendamento? Quais as implicações de natureza cívica e democrática das transformações sociais e tecnológicas?
Na primeira parte do artigo, descreve-se em que medida os novos média colocam à prova o entendimento clássico de agendamento. Na segunda parte são formuladas questões que, numa perspetiva da vida cívica, se colocam à ideia de agendamento. Por fim, são apontados dois requisitos de um funcionamento dos média que proteja e estimule práticas de cidadania, inspiradas no ideário da democracia deliberativa.
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