O impacto do processo infocomunicacional na emergência e atuação de grupos de mulheres empreendedoras e empoderadas em TI
DOI:
https://doi.org/10.58050/comunicando.v8i1.170Palavras-chave:
Infocomunicação, Feminismo, Tecnologias da Informação, TransmediaResumo
O advento da Internet representou um marco de inclusão digital das mulheres. A revolução tecnológica decorrente de uma sociedade em rede, como definiu Manuel Castells na trilogia Era da Informação, permitiu o surgimento e o maior acesso a dispositivos digitais e programas computacionais de interação. Historicamente, a tecnologia foi consumida e produzida por homens e para homens. O uso de dispositivos, como smartphones, e de conexões virtuais em comunidades online, suportadas por plataformas digitais, possibilitaram uma maior democratização do acesso à informação e do ativismo feminino em busca de inclusão em Tecnologias de Informação (TI), através de grupos que se articulam em comunidades online. Nos últimos dez anos houve um crescimento no lançamento de grupos de mulheres empoderadas e empreendedoras em TI, designadamente em Portugal e no Brasil. Neles, as participantes afirmam identidades, trocam oportunidades de estudo e trabalho em TI visando o crescimento pessoal e profissional. O ativismo destes grupos representa uma revolução silenciosa, consistente e real de mudanças sociais, económicas, de género e culturais a partir do maior ingresso feminino em TI. Este trabalho visa apresentar alguns dos principais grupos de mulheres em TI portugueses e brasileiros, com o foco nas trocas informacionais/narrativas (produção, uso e reusos) entre líderes, voluntárias e impactadas, bem como na avaliação do impacto que carregam na mobilização de comunidades virtuais em rede transmedia.
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