Cultura de ecrãs: a (intra)mediação virtual e cinematográfica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.58050/comunicando.v1i1.119

Palavras-chave:

Cultura, Técnica, Tecnologia, Existência Humana, Avatar

Resumo

A panóplia imensa de imagens e conteúdos visuais que hoje invadem a vida quotidiana redimensionou o conceito de cultura e os mecanismos de significado para a existência humana. Uma cultura ecranizada veiculada pelo incessante brotar de imagens, sob as mais diversas formas, trouxe um novo enfoque de análise e conferiu um significado diferente às ligações. Este artigo debruça-se sobre o fenómeno utilizando o filme “Avatar” e a plataforma virtual “Second Life” como mote para uma reflexão ensaística sobre uma nova cultura pautada pela imagem e sobre as implicações que as novas tecnologias conferem às concepções clássicas de corpo e de vivência humana real. Constitui, portanto, uma desconstrução do lugar do aparato tecnológico nas sociedades contemporâneas e um questionamento sobre os fundamentos existenciais, com enfoque na transição dos tradicionais elementos de ressurreição e de força superior legitimadora da existência humana. Olhamos para os mundos abertos pelas realidades virtual e ficcionada procurando reflectir sobre a mescla entre as dimensões orgânica e inorgânica do corpo humano e o uso de ferramentas tecnológicas como instrumento de ligação a mundos outros.

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Publicado

2012-12-31

Como Citar

Lameiras, M. (2012). Cultura de ecrãs: a (intra)mediação virtual e cinematográfica. Revista Comunicando, 1(1), 262–276. https://doi.org/10.58050/comunicando.v1i1.119