Cinema na pós-modernidade: Os imaginários barroco, trágico e grotesco nos filmes América e La Piel Que Habito

Autores

DOI:

https://doi.org/10.58050/comunicando.v1i1.105

Palavras-chave:

imaginário, pós-modernidade, cinema

Resumo

O cinema permite-nos compreender até onde vão as nossas projeções. Mundos virtuais e imaginários, realidades complexas, fragmentação das relações, enredos sem promessa de desenlace feliz são algumas das particularidades que parecem caracterizar o cinema na contemporaneidade. A evolução sem limites das novas tecnologias contribuíram para a criação de mundos paralelos, seres imaginários e, em determinados filmes, com identificações com a realidade que proporcionam sensações que chegam a emocionar-nos. Neste trabalho pretende-se discutir as formas de que se reveste o cinema na atualidade, analisando dois filmes, um espanhol e outro português: América, de João Nuno Pinto (2010) e La Piel Que Habito, de Pedro Almod´ovar (2011). As especificidades da pós-modernidade estão presentes em maior ou menor intensidade nos filmes em análise e os conceitos propostos por MARTINS (2011), que caracterizam o imaginário neste contexto, parecem constituir lentes que nos auxiliam a compreender quem somos hoje, com base nas nossas projeções-identificações transformadas em imagens em movimento.

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Publicado

2012-12-31

Como Citar

Macedo, I. (2012). Cinema na pós-modernidade: Os imaginários barroco, trágico e grotesco nos filmes América e La Piel Que Habito. Revista Comunicando, 1(1), 136–151. https://doi.org/10.58050/comunicando.v1i1.105